Depois de alegar que não pede iPhones grátis para a Apple e que, por isso, não disponibilizaria suas músicas no Apple Music (novo serviço de streaming de música da empresa), Taylor Swift conseguiu convencer um dos vice-presidentes da companhia a pagar os artistas pelas suas músicas mesmo no período em que elas serão gratuitas para os usuários. Mas toda essa polêmica recaiu sobre Taylor, que foi acusada de ter um contrato injusto com seus fornecedores.
Quem abriu o jogo sobre o assunto foi o fotógrafo britânico Jason Sheldon, um dos contratados para registrar os shows da 1989 World Tour. Em seu blog profissional, ele critica Taylor porpagá-lo apenas uma vez pelo trabalho e, em contrapartida, ficar com direitos ilimitados, exclusivos e pra sempre sobre as fotografias produzidas. "Você diz que três meses é muito tempo sem receber, mas parece feliz em nos pagar apenas uma vez e depois nos impossibilitar de usar nosso trabalho para sempre, enquanto você se aproveita dele para toda a eternidade", escreveu Jason.
No post, o fotógrafo ainda destacou as cláusulas do contrato que considera injustas publicando uma cópia do documento. Segundo Jason, ele não não pode usar as fotos que ele tira nem mesmo para uso pessoal. "Quando eu não tenho autorização para usar as imagens, isso significa que tive despesas naquele trabalho que nunca vou recuperar. Então, me impedir de usar as fotos em mais de uma publicação ou para fins de portifólio, enquanto eles [os veículos de imprensa] usam indiscriminadamente, é injusto", argumentou.
Procurada pelo jornal britânico Daily Mail, a Firefly Entertainment Inc., produtora de Taylor, disse que "o contrato foi mal interpretado" e que "o profissional tem a oportunidade de usar as fotografias no futuro, desde que com a aprovação da produtora contratante".
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