Apaixonada por cantar, ela é uma jovem que vive de bem com a vida, mas não gosta de levar desaforo para casa. A descrição se aplica tanto a Jeniffer Nascimento, de 21 anos, quanto a Sol, personagem da atriz e cantora em “Malhação”. Neste “Você entrevista”, a artista fala sobre racismo, carreira e inspiração.
Tem algo na Sol que foi inspirado em você mesma?
Eu acho que a Sol é muito determinada e sempre vê o lado positivo, por maior que seja a dificuldade. Eu me tornei uma pessoa mais positiva depois de interpretá-la.
Você assistia a “Malhação”? Qual foi a sua temporada preferida?
Assistia, sim! Minhas temporadas favoritas foram as de Pedro e Júlia (2002) e Nanda e Gui (2001).
O que você prefere: cantar ou atuar?
Não separo uma coisa da outra. Uma arte precisa da outra. Às vezes, canto para chegar na emoção de um personagem. E, quando canto, estou contando uma história. Então, também interpreto.
Você tem tatuagem? Quantas e onde?
Tenho, sim. Uma clave de sol no pulso. Mas não uma clave de sol qualquer, sua base é um arco e flecha, e os detalhes são pássaros. Tem múltiplos significados para mim.
Eu adoro a Sol de “Malhação”. Você já tinha atuado antes?
Já. Na verdade, eu comecei no teatro. Estudo desde os 5 anos e me formei em diversos cursos. Depois, fui para o teatro musical, e praticamente emendei seis grandes peças. Ainda participei de “Toma lá, dá cá” e de uma série da Fox chamada “9mm: São Paulo”.
Que artistas são seus ídolos?
Minhas “ídolas” são Beyoncé e Whitney Houston, pois, assim como elas, pretendo ter uma carreira musical e de atriz. Além delas, Michael Jackson, Johnny Depp e Fernanda Montenegro.
Qual seu maior sonho profissional?
Meu maior sonho profissional é chegar num patamar em que eu seja autosustentável em relação a minha carreira, que eu tenha condições de produzir e criar minhas próprias coisas.
Você também é esquentada, que nem a Sol?
Olha, eu já era um pouco (risos). Mas acho que a Sol aflorou mais isso em mim.
Amo as roupas da Sol! Você se veste parecido com ela?
Antes, eu morava em São Paulo, e o jeito de me vestir era bem diferente. Sempre usava salto, andava bem montada. Além de a Sol ter um jeito mais divertido de se vestir, ele combina mais com o Rio de Janeiro, com um clima mais tropical, despojado.
O que você gosta mais de fazer quando não está trabalhando?
Geralmente, estou criando. Ultimamente, tenho gostado de compor e praticar violão no tempo livre.
Você já passou por alguma situação de racismo em sua carreira?
Digamos que sim. Eu ainda acho essa questão de perfil para trabalho um pouco limitada no Brasil. Na própria Broadway, nos Estados Unidos, eles não são tão apegados à raça ou à cor justamente por ser teatro, as pessoas sabem que não é a realidade. Mas um dia chegaremos lá.
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