sábado, 4 de julho de 2015

"Black Magic não é anti-feminista. É sobre autoconfiança", dizem as meninas do Little Mix

Perrie, Jade e Leigh-Anne conversaram com a CAPRICHO sobre o novo clipe, o próximo álbum, o Brasil...
Quem baixou a CAPRICHO WEEK da semana passada pode ler a entrevista exclusiva que a CAPRICHO fez com as meninas do Little Mix. Em uma conversa por telefone, Perrie, Jade e Leigh-Anne falaram sobre o polêmico clipe de Black Magic, sobre o novo álbum e até sobre o Brasil! Mas calma, se você perdeu, leia a entrevista na íntegra aqui:
 
 
CAPRICHO: Oi, meninas! Obrigada por falar comigo. Nós amamos vocês aqui no Brasil.
TODAS: Obrigada!
 
CH: Vocês acabaram de lançar o clipe de Black Magic. Como foi gravá-lo?
PERRIE EDWARDS: Foi muito legal! Foi um dos melhores clipes que a gente já fez. O Director X, que dirigiu o vídeo, foi muito incrível. Gravamos por dois dias em Los Angeles e terminamos as gravações por volta das 5h da manhã, mas valeu muito a pena. 
 
CH: Qual foi a parte mais legal de gravar?
PERRIE: A minha preferida é quando a gente levita. Nós ficamos presas por cabos, aí tinha o vento no cabelo e tudo! Foi muito divertido.
LEIGH-ANNE PINNOCK: Eu amei a parte em que a gente faz os feitiços. Não sabíamos como ia ficar quando gravamos, porque os efeitos especiais foram colocados depois, obviamente. Foi legal de fazer e depois ver pronto!
 
CH: De onde veio a ideia do clipe?
PERRIE: A gente queria fazer algo parecido com alguns filmes adolescentes dos anos 90, algo meio Meninas MalvadasSabrina, a Aprendiz de Feiticeira... Nós tínhamos essa ideia, mostramos para o diretor e acabou ficando no estilo que a gente queria.
 
 
CH: Algumas pessoas acharam que o clipe de Black Magic era anti-feminista. O que vocês têm a dizer sobre isso?
LEIGH-ANNE: Não tem nada a ver. A poção secreta do clipe é uma metáfora: ela representa a auto-confiança. Nossa ideia era dar isso a todas as garotas do mundo. O que a gente queria passar no clipe era a mensagem de que você só precisa de confiança para ser quem quiser. 
 
CH: Vocês se consideram feministas? 
LEIGH-ANNE: Não acho que somos feministas extremas, mas lutamos pelo poder das mulheres. Com certeza queremos a igualdade entre gêneros. Com a música, tentamos representar um pouco do nosso sentimento em relação a isso. Tentamos sempre mostrar mulheres sendo fortes e confiantes.
 
CH: Se vocês pudessem fazer magia negra para conseguir algo, o que seria?
JADE THIRLWALL: Uma turnê mundial.
PERRIE: Sim!
LEIGH-ANNE: O que mais queremos no momento é poder tocar no mundo todo. Seria muito incrível.
 
CH: Seria mesmo! E vocês teriam que vir ao Brasil. A gente quer muito um show de vocês por aqui. 
LEIGH-ANNE: Com certeza! A gente quer muito ir ao Brasil.
JADE: Nós sempre recebemos mensagens dos fãs brasileiros. Nunca fomos à América do Sul e sabemos que temos muitos fãs aí, então queremos muito poder encontrá-los.
 
 
CH: O novo álbum de vocês vai sair este ano. Ele já foi finalizado?
PERRIE: Sim, já terminamos. Estamos ansiosas para que todos possam ouvir. Eu sei que está demorando, mas finalmente chegamos onde queríamos. E, sinceramente, achamos que ele está perfeito. É um dos nossos melhores trabalhos, então estamos muito, muito animadas!
 
CH: É verdade que vocês riscaram quase um álbum inteiro porque não gostaram do que tinham e começaram do zero?
PERRIE: Sim, nós somos muito perfeccionistas e queríamos que o álbum fosse perfeito. Nós trabalhamos muito nele e realmente queríamos entregar o melhor dos melhores. Como o que tínhamos não era tão bom, começamos tudo de novo. 
 
CH: O que vocês podem me contar sobre ele? Como vai soar?
PERRIE: Vai ser bem pop e divertido. A gente colocou muito da nossa personalidade nele. É um álbum bem pessoal. Pensa em quatro meninas em um quarto. Sobre o que elas conversam? Sobre muitas coisas! É mais ou menos essa a vibe. 
 
CH: Qual seria o momento perfeito para ouvir esse disco?
PERRIE: Você pode ouvi-lo em qualquer lugar. Mas acho que se fosse sugerir alguma situação, seria em uma festa ou em uma noite de garotas. É um disco divertido. 
LEIGH-ANNE: Eu concordo totalmente. A Perrie disse tudo!
 
 
CH: O disco vai contar com algumas participações, como Jessie J e Jess Glynne. Foi legal trabalhar com elas?
PERRIE: Foi demais! A Jess Glynne é incrível. Ela é muito divertida e tem vontade de trabalhar o tempo todo. A Jessie J é assim também. Tivemos muita sorte de poder trabalhar com pessoas tão maravilhosas nesse álbum. A gente aprendeu muito com a Jessie J. Ela é uma inspiração. Ela está nessa indústria há anos e sabe muito bem o que está fazendo. 
 
CH: Sobre o que são as músicas preferidas de vocês no álbum?
PERRIE: Uma das minhas músicas preferidas é sobre superar um cara e perceber que o lance com ele foi só uma coisinha, que já passou e que você pode ser feliz sozinha. 
LEIGH-ANNE: Eu gosto muito dessa também. É uma música divertida.
 
CH: Como vocês eram na escola?
PERRIE: Nós éramos nós mesmas. 
LEIGH-ANNE: Sim! A gente não se encaixava muito em um rótulo. Nós saiamos com todo mundo. Eu não era nem um pouco popular, mas tinha meu grupinho de amigos e era feliz assim.
JADE: Eu também.
 
CH: Vocês já sofreram bullying? Que conselho dariam para pessoas que estão passando por isso?
PERRIE: Eu acho que todas nós já sofremos algum tipo de provocação na escola e isso é muito chato. Pode ser meio intimidante quando você sempre é o zoado da classe. Eu tentava me dar bem com todo mundo e ficava sempre perto de um grupinho legal de pessoas, assim tinha meus amigos e minha família para me apoiar. Eles estavam sempre ali para mim.
 
 
CH: Vocês passam 24 horas juntas. Como é? Rola briga às vezes, tipo irmãs?
PERRIE: As pessoas acham que a gente briga, mas isso não acontece. Nos divertimos muito juntas. Quando temos alguns dias de folga e acabamos voltando para casa, sentimos muita falta uma da outra. É meio estranho, porque passamos o tempo todo juntas e se ficamos um dia separadas, já bate a saudade.
 
CH: Vocês estão sempre tão empolgadas nas redes sociais. Qual é o segredo para essa animação toda?
PERRIE: Acho que ainda continuamos muito empolgadas com tudo o que acontece com a gente, mesmo já estando nessa carreira por quatro anos. É tudo tão incrível que ficamos animadas o tempo todo.
JADE: A gente não tem do que reclamar. É claro que ficamos muito cansadas e esse não é um trabalho fácil, mas recebemos tanta coisa boa em troca. Nós damos muito valor a tudo que isso acaba refletindo no jeito como somos.
 
CH: Obrigada por falar comigo, meninas! 
TODAS: Obrigadaaa!
JADE: Espera a gente no Brasil que ainda vamos para aí um dia.

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